Monte Bravo Analisa — Resultado Prio (PRIO3) 4T24

Por: Ana Balsessarini Área na empresa
14/03/2025 • 2 mins de leitura

Resumo do artigo

  • Com o incremento da produção, o EBITDA teve apenas uma ligeira contração no t/t, é importante ressaltar que os preços do petróleo tiveram uma 7%, porém mais importante do que a comparação trimestral, a companhia conseguiu entregar um EBITDA acima do que eram as expectativas do mercado graças a uma excelente execução comercial e uma melhor execução operacional do que esperávamos.

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A PRIO divulgou na noite desta quinta-feira (13) seus resultados referentes ao 4T24, porém como é comum das empresas de óleo e gás, a companhia já havia divulgado seus dados de produção (4T), lembrando esses dados são divulgados mensalmente, o que torna os resultados, muitas vezes, trazendo poucas novidades. Dessa vez, não foi o caso, com a PRIO conseguindo surpreender o mercado com uma capacidade de execução, custo de extração e preços realizados de vendas acima do que o mercado estava esperando.

Junto com o resultado, a companhia divulgou seu Certificado de Reservas, documento emitido por uma auditora independente que comprova as reservas provadas das companhias, com os dados divulgados não trazendo grandes novidades.

A produção da companhia atingiu 87,6 kb/d no trimestre, aumentando a produção em relação ao trimestre anterior e um pouco abaixo do 4T23, o aumento da produção veio da adição da produção em Peregrino (recém adquirido) e de uma ligeira melhora de produção em seus outros Campos. Como a companhia ainda continua enfrentando algumas dificuldades operacionais, e Peregrino tem um custo de extração mais elevado que o da companhia, seu custo de extração atingiu US$ 11,1 que, apesar de mais alta que o do último trimestre, foi melhor do que o esperado pelo mercado.

Com o incremento da produção, o EBITDA teve apenas uma ligeira contração no t/t, é importante ressaltar que os preços do petróleo tiveram uma 7%, porém mais importante do que a comparação trimestral, a companhia conseguiu entregar um EBITDA acima do que eram as expectativas do mercado graças a uma excelente execução comercial e uma melhor execução operacional do que esperávamos.

Ainda aguardando as últimas aprovações para a companhia dar início às operações em Wahoo, que depende da aprovação da perfuração do poço, ligação submarina do Polo até a FPSO Frade e adequações na própria FPSO. Estamos estimando que o primeiro óleo seja retirado no 1T26. A produção normalizada do polo deve girar em torno dos 30 kb/d.

Continuamos confiantes com a tese de PRIO, pois (i) esperamos que os problemas operacionais/licenças sejam resolvidos nos próximos meses, com a produção da companhia se estabilizando (ii) adição da produção adquirida de Peregrino (iii) aprovações e início da produção em Wahoo em 2026. Apesar de estarmos construtivos com a tese de PRIO, estamos um pouco mais cautelosos com preços de petróleo para 2025 e, caso a companhia não consiga entregar as melhorias que projetamos, o cenário pode se tornar desafiador.

Prio (PRIO3) — Compra

Preço Alvo55
Preço Atual36,5
Upside51%
Capitalização de Mercado (R$ bls)31
Ações Emitidas (mls)834
Free Float68%

Performance

Semana-2,61%
Mês-7,43%
Ano-9,09%

Análise por Bruno Benassi, CNPI 9236, Analista de Ativos da Monte Bravo Corretora, CNPJ 50.489.148/0001-00.

Por:
Ana Balsessarini Área na empresa

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