Monte Bravo Analisa — Resultado Vivo 3T24

06/11/2024 • 2 mins de leitura

Resumo do artigo

  • E (iv) Nu anunciou nos últimos dias a sua a entrada no mercado de telefonia —a princípio, a entrada nos parece tímida e com impactos pequenos no curto prazo, mas, como tudo que envolve o Nu, devemos acompanhar de perto a maturação dessa nova vertical, que pode em algum momento trazer a volta da competição e um mercado “irracional” para os players.

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A Vivo reportou na noite de terça-feira (05) seus resultados referentes ao 2T24.

Os números divulgados ficaram ligeiramente superiores ao projetado por nós e o consenso e, por isso, esperamos uma performance ligeiramente positiva do papel no pregão de hoje (06). A companhia continua mostrando evolução de suas receitas acima da inflação, com manutenção de margens em níveis confortáveis e forte geração de caixa.

Junto com o resultado a companhia anunciou que levará para assembleia, marcada para o dia 18 de dezembro, uma nova redução de capital, maior que a primeira, de R$ 2 bilhões (2,27% de yield). Se aprovada a redução, o pagamento deverá acontecer no primeiro semestre de 2025 e levará em consideração quem tiver posições no papel no dia 27 de fevereiro.

O destaque da receita, novamente, foi a Receita com Serviços Móveis (RSM), que continua crescendo acima da inflação graças ao aumento da base com adições de novos clientes e upsell, reajustes e a diminuição dos cancelamentos. A Receita Fixa (internet, voz, IT) acelerou seu crescimento em relação aos trimestres anteriores graças ao forte avanço em Fibra, que cresceu 14% a/a.

A evolução de outros serviços digitais, que engloba uma gama de serviços para os clientes, continua crescendo em ritmo saudável. Apesar da pequena contribuição para o total, julgamos importante acompanhar a evolução dessa rubrica pois acreditamos que será uma avenida importante para a companhia no futuro.

O EBITDA veio ligeiramente acima do que esperávamos, com as despesas crescendo menos — o que julgamos como positivo — do que a receita e possibilitando uma ligeira expansão de margens na comparação trimestral. O EBITDA apresentou crescimento de 7,4% a/a com margem de 42,4%. A geração de caixa operacional continua crescendo em um ritmo forte, atingindo R$ 2,2 bilhões, aumento de 13% a/a.

Apesar de gostamos do investimento em Vivo, entendemos que a tese ficou um pouco mais complexa. Isso acontece pois: (i) negocia em múltiplos superiores aos seus pares globais e nacionais; (ii) apesar de ainda crescer suas receitas acima da inflação, esse crescimento tem desacelerado; (iii) o cenário competitivo parece estar mudando, com um concorrente adotando uma postura mais focado em ganhos de mercado do que em rentabilidade; e (iv) Nu anunciou nos últimos dias a sua a entrada no mercado de telefonia —a princípio, a entrada nos parece tímida e com impactos pequenos no curto prazo, mas, como tudo que envolve o Nu, devemos acompanhar de perto a maturação dessa nova vertical, que pode em algum momento trazer a volta da competição e um mercado “irracional” para os players.

Vivo (VIVT3) — Neutro

Preço Alvo60,00
Preço Atual53,00
Upside13%
Capitalização de Mercado (R$ bi)88
Ações Emitidas (mi)1.652
Free Float30,00%

Performance

Semana-1,28%
Mês-2,65%
Ano+1,28%

Análise por Bruno Benassi, CNPI 9236, Analista de Ativos da Monte Bravo Corretora, CNPJ 50.489.148/0001-00.

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