Informe Semanal Monte Bravo Corretora — 01/07/2024

01/07/2024 • 2 mins de leitura

Resumo do artigo

  • A principal causa segue sendo a questão fiscal, com a falta de apoio do executivo às iniciativas do Ministério da Fazenda e a falta de propostas para concretas de cortes de gastos têm feito o mercado se posicionar para um cenário mais negativo.

No Brasil, a nossa área de Análise destaca a Ata do Copom, divulgada na última terça — 25 de junho. A ata reforçou o comprometimento do Banco Central com a convergência da inflação para meta e trouxe um cenário que reflete com nossa visão de Selic terminando em 10,50% ao ano no final de 2024. 

O Ibovespa, índice de referência da Bolsa, fechou a semana passada em alta de 2,1%, aos 123.907 pontos. Com isso, o IBOV fechou o primeiro semestre de 2024 com uma queda acumulada de 7,66 % no ano. 

Apesar da pequena alta na semana, a Bolsa continua deslocada dos ativos de risco globais. A principal causa segue sendo a questão fiscal, com a falta de apoio do executivo às iniciativas do Ministério da Fazenda e a falta de propostas para concretas de cortes de gastos têm feito o mercado se posicionar para um cenário mais negativo. 

O IFIX, índice de referência para o mercado de fundos imobiliários, fechou a semana com lucros. O índice subiu 1,45% na semana e virou o acumulado do ano para o campo positivo: +1,10%. 

Na renda fixa, também tivemos reflexos dos ruídos político e das incertezas fiscais. O IRF-M, índice atrelado ao mercado de prefixados, caiu 0,40% na semana. O IMA-B, que representa os títulos indexados à inflação, caiu 0,75%. No mesmo período, o CDI subiu 0,20%. 

Nos Estados Unidos, os sinais de acomodação da atividade foram reforçados pelos dados de gastos das famílias e entregas de bens duráveis. 

Os sinais dos impactos da política monetária na desaceleração do consumo das famílias e nos investimentos, juntamente com a retomada da trajetória de desinflação, reforçam nossa expectativa de início do ciclo de corte dos juros americanos em setembro de 2024. A nossa área de Análise projeta 3 cortes de 25 pontos base nos Fed Funds até o final desse ano. 

Por lá, o semestre terminou com um desempenho excepcional dos ativos e com um quadro promissor na economia, mas preocupante na política. 

O S&P 500, índice que reúne as principais empresas americanas, caiu 0,1% na semana. No entanto, o índice acumulou alta de 14,5% nos seis primeiros meses de 2024. 

O Nasdaq Composto, índice ligado ao mercado de tecnologia, subiu 18,1% no mesmo período. Apesar de muito positivo, o desempenho ficou concentrado em apenas cinco empresas, com Nvidia, Microsoft, Apple, Amazon e Meta responsáveis por 60% da alta do indicador. 

O dólar subiu 2,70% na semana passada, cotado a 5,588 reais. A moeda norte-americana subiu 15,20% no primeiro semestre.  

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