Por dentro do mercado futuro: vantagens, riscos e oportunidades

31/03/2021 • 3 mins de leitura

Resumo do artigo

  • Qualquer que seja o objetivo do investimento, é possível se ater a algumas características em comum entre os derivativos, entre os quais o objeto a que se pretende resgatar (o ativo financeiro ou produto propriamente dito, cujo preço futuro é que ditará o valor a ser resgatado), a cotação (o valor do contrato futuro), a unidade negociada (se são contratos de dólar ou sacas de café, por exemplo) e o vencimento dos papéis (quando os contratos serão encerrados).

Você já deve ter percebido que no mundo dos investimentos o tempo é um fator importante. A expectativa em resgatar o que foi investido conta na hora de definir em quais modalidades aportar recursos. 

O mercado futuro, como o nome sugere, é para quem tem perspectivas de longo prazo, embora seja possível fazer especulações diárias. Neste artigo, abordaremos as principais características desse segmento operado totalmente na Bolsa.

Antes de mais nada, é preciso entender que o mercado futuro, por si só, não é um investimento – e sim uma modalidade temporal de resgate. 

Por isso, é possível aportar recursos em praticamente todos os papéis negociados na Bolsa, com vistas ao futuro. Vale para moedas, commodities, juros e índices da bolsa. O que vale aqui é o valor que o produto/ativo terá lá na frente. 

O objeto pode até se desvalorizar, mas o preço previsto para o vencimento é o mesmo. E o investidor lucra ou perde com a valorização ou desvalorização auferida no período.

Por que alguém investiria em um título que vencerá só depois?

A primeira razão é a proteção do patrimônio e das finanças.

Isso porque o mercado futuro se baseia na compra de papéis com valores pré-fixados e que portanto têm seu valor de resgate conhecido com antecedência. Não importa o quanto esteja valendo o ativo financeiro na data presente, o que importa mesmo é quanto ele custará quando o contrato vencer.

No mundo das commodities – bens naturais padronizados – isso é muito comum. Investe-se em determinado produto agrícola hoje pensando em lucrar com ele amanhã.

Caso haja uma estiagem severa ou um fator global determinante nesse futuro, o investidor não perde com esses imprevistos.

Quem tem dívidas em dólar pode comprar ainda a moeda no valor futuro para saudá-la na frente, caso esteja temendo que a moeda vá custar muito caro no mercado à vista.

Quem investe em um mercado futuro visando a proteção está fazendo o que se chama de hedge – ou cerca/proteção, em inglês.

Mas também há espaço para especulação diária em cima dos mercados futuros.

Isso porque os contratos estão sujeitos a variações diárias, ditadas por diversos fatores conjunturais como a atividade econômica envolvida naquele papel. 

Quem atua com mercado futuro no day trade fazem compras e vendas de papéis do mercado futuro no mesmo dia, aproveitando-se menos do ativo (se é uma commodity ou um índice da Bolsa, por exemplo), e mais do valor que esse título recepcionou ao longo do pregão. 

Opa, mas se há espaço para variações diárias, significa que os papéis podem perder valor?

Sim. Embora o valor de resgate esteja pré-determinado, os derivativos seguem à venda todos os dias, e seu valor de mercado pode perder musculatura pelos fatores conjunturais que já mencionamos. 

Para evitar que os investidores percam muito dinheiro, o que aumentaria a inadimplência de maneira exponencial, existe um dispositivo chamado ajuste diário que ameniza os impactos das perdas a partir de um preço de referência.

As perdas e ganhos nessa equação, naturalmente, serão descontadas ou pagas ao investidor.

Além de proteger ou especular, o investidor também pode entrar no mercado futuro com o intuito de fazer arbitragem, que se vale da diferença de preços entre o mercado à vista e o mercado futuro – muito comum nas cotações das commodities. 

Quando a diferença entre os dois contratos começa a ficar expressiva, é possível lucrar em cima dessa distorção, prevendo que lá na frente eles vão se equiparar novamente.

Qualquer que seja o objetivo do investimento, é possível se ater a algumas características em comum entre os derivativos, entre os quais o objeto a que se pretende resgatar (o ativo financeiro ou produto propriamente dito, cujo preço futuro é que ditará o valor a ser resgatado), a cotação (o valor do contrato futuro), a unidade negociada (se são contratos de dólar ou sacas de café, por exemplo) e o vencimento dos papéis (quando os contratos serão encerrados).

Entre as principais vantagens, como vimos, é a possibilidade de blindar o investimento de intempéries climáticas, conjunturais, políticas e macroeconômicas, com reais chances de valorização dos títulos no período. 

Outro ponto positivo é a versatilidade de objetos no mercado futuro, o que soma pontos na diversificação da carteira. 

Entre as desvantagens está a necessidade, em geral, de investimentos de grande monta, embora já haja opções mais modestas.

Lembre-se

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Isso porque esses profissionais precisam ter um olhar mais acurado para os valores vindouros dos contratos e o perfil de cada investidor que deseja aportar recursos nessa seara.

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