COPOM: redução no ritmo de corte da taxa de juros para 0,25 pp

13/05/2024 • 2 mins de leitura

Resumo do artigo

  • ) A elevação da incerteza do cenário global, a deterioração das expectativas de inflação e as alterações das metas de superávit primário tornaram o balanço de riscos assimétrico [desigual]”, avaliou Alexandre Mathias, estrategista-chefe da corretora Monte Bravo.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reúne nesta quarta-feira (20) e deve reduzir a taxa básica de juros da economia. Há uma dúvida, porém, sobre o tamanho do corte de juros.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reúne nesta quarta-feira (20) e deve reduzir a taxa básica de juros da economia. Há uma dúvida, porém, sobre o tamanho do corte de juros.

  • A maioria dos analistas do mercado financeiro passou a projetar uma redução de 0,25 ponto percentual, para 10,50% ao ano.
  • Mas parte dos economistas ainda estima que a taxa cairá mais, 0,50 ponto percentual, para 10,25% ao ano.

Se a opção for por um corte menor nos juros, o BC reduzirá o ritmo de redução da taxa Selic. Isso porque, na última reunião, os juros caíram 0,50 ponto percentual.

Entenda a discussão

Em seu último encontro, realizado no fim de março, o BC sinalizou que promoveria uma nova redução de 0,5 ponto percentual nessa reunião de maio, o que levaria a taxa Selic para 10,25% ao ano.

Essa sinalização, entretanto, dependia da confirmação de um “cenário esperado” pela diretoria do Banco Central.

Com a eventual mudança das metas, haverá um espaço adicional para gastos de cerca de R$ 160 bilhões nos próximos anos — pressionando mais a inflação.

E houve piora do cenário externo, com a inflação ainda pressionada nos Estados Unidos.

“A evolução do balanço de riscos desde a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) foi bastante desfavorável, com aumento das incertezas tanto no cenário externo quanto interno (…) A elevação da incerteza do cenário global, a deterioração das expectativas de inflação e as alterações das metas de superávit primário tornaram o balanço de riscos assimétrico [desigual]”, avaliou Alexandre Mathias, estrategista-chefe da corretora Monte Bravo.

Confira a notícia na íntegra: Portal G1